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terça-feira, 20 de abril de 2010

Páscoa... cá fora


A Páscoa, que por estes dias está em alta, motiva toda e qualquer deslocação para cidades que não a nossa de origem, como forma de desenvolvimento turístico de outras regiões, de consequente lucro hoteleiro e ainda de uma inevitável perda nas carteiras, que, no entanto, não é muito elevada.
O que se está a passar passa-se todos os anos: o sol brilha no Algarve e as ruas enchem-se de turistas, as pessoas vão ao banho (apanham uma gripe também), e ainda bebem uns cafés nas esplanadas. Os raios ultravioletas incidem na ilha da Madeira, o Funchal entope-se de turistas, as pessoas enchem os hotéis e deitam-se nas varandas (engripadas ficam também), e depois ainda vão beber cafés nas esplanadas.
Ora, todo este corrupio e movimentações de pessoas e fundos é mais que habitual; é pena não passar desses dois pontos e de Lisboa (onde os turistas se admiram com os bairros populares, com a Torre de Belém e com os pastéis nada caros).
E Setúbal? E as cidades da periferia? E o comércio dos arredores? Isso não se pode explorar? Certo é que, já de si, a nossa cidade não convida muito ao turismo, e se sim, apenas na baixa, mas isso não é razão para não haver um investimento mais activo por esta altura das férias, em que os setubalenses se deparam como que irremediavelmente enclausurados em casa a ver os filmes dos canais generalistas.
Seria agora de louvar o regresso das ideias milagrosas da nossa Presidente da Câmara. Aquele autocarro de andar e meio, onde está? Se estiver parado a apodrecer numa qualquer arrecadação da rodoviária era bom que o tirassem de lá e que o pusessem em movimento.
Em prol do desenvolvimento turístico tudo pode ser feito, e há que apresentar alternativas a Lisboa, Algarve e Madeira para passar as férias da Páscoa. Afinal, se assim continuar… apenas passamos férias… cá fora.

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