Pois bem, cá estou eu para vos fazer ver que nem tudo vale a pena de ser visto, porque por mais cenários que se conjecturem, no fim acaba tudo por não passar da ficção (especialmente naqueles filmes futuristas que já metem furacões feitos através de computadores, onde um ganancioso quer controlar o clima mundial e no fim a coisa acaba feia).
Aqui está uma lista de filmes que nos últimos anos chegaram aos cinemas para posteriormente os comprarmos em DVD para ver em casa (e que passam na TVI o ano todo). O Dia Depois de Amanhã é um dos óptimos exemplos que foge à regra das invenções nos argumentos, pois aí faz-se uma previsão das maiores catástrofes mundiais causadas pelo Aquecimento Global. Então, Nova Iorque é submersa por um tsunami de gigantescas proporções que afoga a Estátua da Liberdade, mais tarde petrificada no meio do gelo da nova Era Glaciar. Já a Guerra dos Mundos foi mais longe e mostrou-nos outras das prováveis (mas muito imaginativas) maneiras da extinção da espécie humana. Várias cidades americanas são assoladas por tempestades de trovoada e dali a nada erguem-se do subsolo máquinas de carnificina que, manobradas por ET’s – aí está – queimam e matam tudo na sua passagem.
Por último, e porque a verdadeira lista dos filmes mais futuristas que teimam a todo o custo assustar as pessoas (ainda vivas) que depois em casa se metem a pensar seriamente no que cá andam a fazer, temos o mais recente e já estreado filme 2012, onde um calendário dos Maias é posto à prova para ver se as profecias estavam certas. E pelos trailers a coisa promete, pois não só temos 1000 dilúvios de Noé condensados a submergir os Himalaias, como também podemos apreciar a destruição maciça de Los Angeles (enquanto um avião sobrevoa a cidade por entre os destroços de pontes a cair e a esmagar por entre as inundações os milhares de pessoas presas no famoso e típico tráfego automóvel no meio ainda de edifícios rachados simetricamente.
Dois mil e doze é um filme para ver e rever, porque ninguém fica indiferente às suas frases alarmistas do “prepare-se porque o seu fim está a chegar mais depressa do que julga”.
Enfim, temos todos a cagufa do inevitável: a nossa própria extinção.
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