Ah, está na hora de almoçar! Quando damos por nós já é uma e meia e temos de comer. Mas onde? No café da esquina onde só se vende bolaria gordurosa ou então saladas de alface com rios de maionese? No restaurante de carnes que vende bifes todos duros, mais duros que a Pedra da Anicha?! Ah, não, não pode ser aí. Temos de ir à PizzaHut, que é o melhor local para se almoçar, uma vez que podemos comer pizzas, beber refrigerantes, comer mousses e todo o tipo de alimentos verdinhos, nutritivos (como os que enumerei) e que por isso fazem bem à saúde (pelos menos, é o que eles dizem). É mesmo aí que vamos almoçar. Para isso, entramos, e, se formos só lá buscar a comida para levar para casa… temos de ficar de pé, porque não há cadeiras ao pé do balcão. E assim permanecemos atrás de todas aquelas pessoas que ora vão lá para comprar comida para os filhos, ora vão para ir buscar as grandes pizzas familiares com litradas de Coca-Cola (que eu, pessoalmente, não gosto de beber). Pois bem, e quando já são cerca de duas da tarde é que chega a nossa vez de sermos atendidos, já a pizza estava fria, já o queijo estava ressequido de tanto estar ali ao ar. Mas pronto, o que é que se há-de fazer? Quando queremos ir ao take-away da PizzaHut da Aranguês convém acordar por volta das nove da madrugada (mas eles só começam a servir as pizzas a partir do meio-dia).
Ah, mas ainda não acabaram as críticas àquele que é o restaurante mais engraçado da cidade. Então não é que as funcionárias que estão ao balcão se enganam a registar os pedidos dos menus?! Pois é, se não estivermos com a atenção virada para aquilo, elas podem marcar lá todo o tipo de menus, nós levamos uma palhinha no saco e eles não dizem nada. Bem, é claro que quando chegamos a casa vemos que fomos aldrabados, e somos obrigados a lá voltar, para ouvir as fantásticas desculpas de última hora, giríssimas. Dá-me tanta vontade de rir… É do género “Ai desculpe, que disparate. Então você pediu pão de alho e eu marquei garrafa de água, peço desculpa”. Deve ser isto que se ouve. (Comigo nunca aconteceu, mas escrevi isto para vos precaver se forem lá). E já viram a diferença?! Pão de alho e garrafa de água. A empregada deve confundir o queijo derretido com a água das Formas Luso, com certeza…
E quando vamos lá para comer mesmo uma refeição?
Bem, primeiro há-que entrar no restaurante. (Eu pessoalmente entro sempre pela frente, mas se quiserem ir pelas traseiras ou pelos tubos do ar-condicionado, por mim estão à vontade). Uma vez no interior do estabelecimento, temos de ir à mesma ao balcão - porque não há serviço de mesa – para pedir o que queremos e pagar. Lá, paga-se sempre antes de comer. Seguidamente, podemos sentar-nos numa mesa (se houver alguma disponível, de preferência sem tabuleiros) e, bem… esperar. Temos de esperar. Na maioria das vezes, a comida nem demora muito tempo a vir, são só aqueles minutinhos habituais que se passam muito bem se estivermos à conversa. E é assim: comemos, falamos, rimos, pagamos e… bazamos!
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sábado, 7 de novembro de 2009
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ahahahhaah
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