É um erro comum em Portugal quererem fazer obras públicas em plena crise económica. Vem a crise, um ano depois dá-se com ela, e entretanto já está metade dos portugueses no desemprego que serve de desculpa para tudo o que o Sócrates fez mal.
As touradas nacionais
E na política?! São umas touradas… com cornos e tudo! Olhem o Pinho! Foi recambiado da assembleia e mandado de “castigo” para o Algarve! E que castigo, ao sol e no bem bom. A tourada abriu o apetite...
A comichão dos aeroportos
A OTA era um pântano que em vez de pôr os aviões a aterrar os ia pô-los a afundar. A Portela estava sobrelotada com 50 aviões por hora e a fazer obras de restauro (numa coisa que supostamente ia a demolir…).
Já Alcochete foi a solução ideal para construir o novo aeroporto (onde aí sim, a passarada rara que voasse por ali não correria riscos de bater com a cabeça em sacos de compras de um shopping ilegal).
TGV: Tanta Gente a não Ver nada
E depois o TGV, para ligar o país à Europa. Era chegar a Espanha e dizer: «Ai já não continua? O que é que há do outro lado? Nada?! Que pobreza…» Foi tanto troço, tanto troço que ninguém chegou a acordo e ainda nada começou. Nem ver pedras! Nem ver carris! Nem ver… nada! Bem, nada, também não, que sempre se vê o dinheiro dos nossos impostos a ser gasto ao sabor do vento… muitas das vezes para ir parar às câmaras que fazem Polis duvidosos de levantar calçada e pôr buracos.
Hospitais na rodovia
Há anos andaram a fechar as urgências todas do país e depois as mães queixaram-se de dar à luz dentro das ambulâncias, nas auto-estradas nacionais (sendo as mais comuns a CREL e o VCI, não sei porquê…). É claro que depois os moços tinham de dizer «Sou natural da freguesia IC20, quilómetro 17.» Coitados, começavam logo de pequenos a ingressar nas Estradas de Portugal…
Tanta coisa e nada…
Depois deu uma panca aos camionistas e o país quase parou: camiões bloqueados, não havia combustíveis… uma loucura de norte a sul que foi uma coisa parva. Um mês depois viu-se como as forças de segurança não conseguem controlar as situações, com os taxistas a ameaçar entupir a Capital. Era da maneira que naquele dia se poupava nos transportes, mas para desgosto de muitos, tal não chegou a acontecer.
Há tanto e não se usa…
As pontes, que Portugal tem falta de pontes! Ou terá falta de inteligência? Bem, de alguma destas coisas terá, senão não queriam fazer uma ponte sobre o Tejo para as moscas passearem.
Sim, porque vai tudo pela 25 de Abril, a Vasco da Gama é para os flamingos e a outra será para as vacas do Barreiro (com as moscas a sobrevoar). Tanto tráfego!... E os impactos ambientais? É que depois os barcos não passavam! E o barulho? Lá se iam os mugidos da animalada.
Mundial ou não, por cá há sempre mais
Outro problema à escala mundial: o crime. Por alguma razão tivemos uma onda de criminalidade violenta por cá: ou foi porque os ladrões estavam a sair todos da cadeia ao mesmo tempo (porque um juiz já estava farto…) ou então porque os polícias estavam a tirar férias – muito provável – ou ainda porque puseram nas montras das lojas “ASSALTEM-ME!”, uma hipótese bastante plausível no contexto da realidade portuguesa. E quanto às designações?! Sim, porque por cá há muitas alergias! Só passado um ano é que os senhores da Administrarão Interna perceberam que “carjacking” era um estrangeirismo…
O ensino de manifestar
No ano escolar de 2008-2009 muita coisa mudou.
As manifestações foram mais que muitas, o Sócrates foi gozado e a Ministra da Educação levou com uns ovos podres da Auchan.
A par disso, as aulas atrasaram-se, houve greves bem metidas e tudo foi pretexto para faltar.
O problema foi quando veio o Magalhães… fabricado numa fábrica em Portugal, a J.P. Sá Couto, que anos depois viria a tornar-se “duvidosa” aos olhares dos tribunais. Afinal, nada em Portugal é 100% seguro. Vão por mim, porque até as bandeiras do Euro foram feitas na China.
Este país vai de mal a pior! Tens toda a razão!
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